Componentes:
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Construção de um Termoscópio
Materiais Utilizados:
*Alcool;
*Durepox;
*Um garrafa ( de Coca Cola);
*Um cano de caneta;
*Régua
Procedimento: Enchemos a garrafa com alcool e em seguida colamos o durepox, na boca da garrafa com uma caneta.
Na foto acima, a garrafa está em temperatura ambiente, não usamos um valor fixo e exato, mas perceba que o alcool esta um pouco acima do nome "Embalagem Retornável" ...
Botamos a garrafa no congelador e sua temperatura caiu e sua altura no "bulbo'' diminuiu também.
E ao aquecer novamente o nosso experimento a temperatura subiu de novo e sua altura permanesceu a mesma de antes.
Conclusão: O alcool é um liquido muito volátil que se dilata facilmente com a variação da temperatura e segue sua mudança ou seja quando a temperatura aumenta sua dilatação(volume) tabém aumenta e quando a temperatura diminui sua dilatação(volume) também diminui sendo que foi utilizado no esperimento com esta razão e tem um ponto de fusão mtuio baixo de -26Cº sem correr risco de congelar, esperamos ter feito vocês entenderem, ta ai galera e boa sorte se forem fazer mas, cuidado qe ele é muito inflamavel, esperimento sem contato com o fogo !
PILHAS
Todos nós a conhecemos e a utilizamos no dia –a-dia, elas estão nas lanternas, rádios, controle remoto de tv, brinquedos , mas afinal como funcionam as pilhas?
A história das pilhas é antiga , já em 1600 Otto von Guericke inventou a primeira máquina para produzir eletricidade.Galvani na segunda metade do século XVIII, começou a pesquisar a aplicação terapêutica da eletricidade, após dez anos de pesquisa publicou : "Sobre as forças de eletricidade nos movimentos musculares." Onde concluía que os músculos armazenavam eletricidade do mesmo modo que uma jarra de Leiden, e os nervos conduziam esse eletricidade.
Os trabalhos de Galvani influenciaram Volta que após muitos pesquisas desenvolveu um dispositivo formados por prata e zinco ou prata e chumbo ou prata e estanho ou por cobre e estanho , cada par metálico era separado por um disco de material poroso embebida em uma solução de sal, o disco inferior era sempre de prata e o superior de zinco, essas placas terminais eram ligados fios metálicos para conduzir a eletricidade produzida. Davy em 1812 produziu um arco voltaíco usando eletrodos de carvão ligados a uma bateria de muitos elementos. A pilha de Volta foi uma grande invenção , apesar da errônea interpretação que seu autor deu ao seu funcionamento.
Então ,como explicaríamos o funcionamento da pilha?
Suponhamos, por exemplo, que separemos fisicamente a barra de zinco de uma solução de sulfato de cobre .
O zinco é imerso numa solução de sulfato de cobre, assim como uma barra de cobre. As duas barras encontram-se interligadas eletricamente mediante um fio. Este dispositivo forma uma pilha.
As barras de zinco e de cobre são denominadas eletrodos e fornecem a superfície na qual ocorrem as reações de oxidação e de redução.
Se os eletrodos de zinco e cobre forem ligados entre si, por meio de um circuito externo, haverá um escoamento de elétrons através desse circuito, do eletrodo de zinco para o de cobre, em cuja superfície serão recebidos pelos íons Cu+2. (lembra-se da fila de reatividade !!!)
E esses íons serão reduzidos e os átomos de cobre se depositaram na superfície do eletrodo de cobre (eletrodeposição).
Nesta célula o eletrodo de zinco é denominado ânodo. O ânodo é um eletrodo no qual ocorre a oxidação.
Zn(s) Zn+2 + 2e- (reação anódica)
O eletrodo de cobre é o cátodo, um eletrodo no qual se realiza a redução.
2e- + Cu+2 Cu(s) (reação catódica)
ânodo = local onde ocorre oxidação
cátodo = local onde ocorre redução
À medida que se vai realizando a reação da célula, os íons de zinco migram afastando-se do ânodo de zinco, em direção do eletrodo de cobre, à semelhança do que ocorre com os íons de cobre.
A pilha pode conter um parede permeável ou uma ponte salina ( com cloreto de potássio, os íons Cl- migram em direção ao ânodo e os íons K+ migram em direção ao cátodo ) que fazem o contato entre as duas células.
As reações de eletrodo e a reação da célula são :
Ânodo : Zn (s) Zn 2+ + 2 e-
Cátodo : 2 e- + Cu 2++ Cu (s)
Célula: Zn(s) + Cu 2+Zn 2+ + Cu(s)
Essa descrição corresponde a pilha de Daniel.
Diagramas de célula
Diagramas de célula são anotações simplificadas para células galvânicas.
A pilha de Daniel tem o seguinte diagrama de célula
Zn(s) | ZnSO4(aq) | | CuSO4(aq)|Cu(s)
Ânodo ou pólo negativo Cátodo ou pólo positivo
Do lado esquerdo da célula encontra-se a representação da semi-reação de oxidação (a que ocorre no ânodo )
Do lado direito da célula encontra-se a representação da semi-reação de redução ( a que ocorre no cátodo)
A ponte salina é representada pelas duas barras centrais.
Eletrodos = os elétrons saem da pilha e nela entram através dos eletrodos , no caso da pilha de Daniel, os eletrodos são as barras de metais.
Pólos = em linguagem comum eletrodos e pólos são sinônimos.
Semipilha = eletrodo + solução de cátions ( do metal do eletrodo)
Semireação = a cada semipilha corresponde uma semireação sendo ela de oxidação ou de redução.
Tensão e espontaneidade
Diferença de potencial de uma pilha
O valor da diferença de potencial de uma pilha pode ser obtido por um voltímetro, que deve ser instalado entre os dois eletrodos da pilha, porque cada eletrodo tem um potencial, os elétrons fluem devido a diferença de potenciais de cada eletrodo.
A maior valor de diferença de potencial que se pode obter de uma pilha galvânica é chamado de força eletromotriz .
que corresponde ao início do funcionamento dessa pilha.
Pela fila de reatividade de metais podemos ver a diferença de potencial, quanto mais distante um metal estiver do outro , maior será a facilidade para fornecer ou receber elétrons e, portanto, maior a diferença de potencial.
Convencionou – se escolher o eletrodo de hidrogênio como tendo potencial zero ( a nível do mar), assim os potenciais dos outros eletrodos pode ser determinado ligando –se ele ao eletrodo de hidrogênio
Nesta comparação pode ocorrer duas coisas:
O eletrodo em estudo fornece elétrons ao eletrodo padrão de hidrogênio, seu potencial será indicado com sinal positivo
O eletrodo em estudo recebe elétrons do eletrodo padrão de hidrogênio, seu potencial será indicado com sinal negativo.
Organiza-se uma tabela de potenciais – padrão de redução
Sendo que:
Os eletrodos que fornecem elétrons ( ânodo) são colocados acima do hidrogênio , ficando com o sinal negativo.
Os eletrodos que recebem elétrons ( cátodo ) são colocados abaixo do hidrogênio, ficando com o sinal positivo.
http://educar.sc.usp.br/quimapoio/pilh.html