Componentes:

Nesse blog, você encontrará tudo ou quase tudo sobre Fisica.

sábado, 19 de novembro de 2011

Desenvolvimento da óptica

A primeira grande evolução da óptica ocorreu durante o século XVII, quando houve um desenvolvimento significativo da sua formulação matemática, o que possibilitou a explicação dos fenômenos observados até então. Nas duas primeiras décadas daquele século foram introduzidos os sistemas ópticos que combinam duas lentes. O primeiro deles, o telescópio refrativo, por Hans Lippershey (1587-1619). Seu dispositivo utilizava uma ocular côncava, conforme esquematizado na Fig. 1.1. Ouvindo falar desta invenção, Galileo Galilei (1564-1642) construiu seu próprio telescópio e em 1610 descobriu as luas de Júpiter, os anéis de Saturno e a rotação do Sol. Estas descobertas popularizaram este instrumento óptico e a configuração que utiliza a ocular côncava leva hoje o nome de telescópio Galileano. O telescópio com ocular convexa, também mostrado na Fig. 1.1, foi introduzido por Johannes Kepler (1571-1630), que o utilizou para fazer importantes observações astronômicas, que se tornaram conhecidas como as leis de Kepler.


Fontes:
http://efisica.if.usp.br/otica/universitario/historico/comeco/




Experimentos com a luz solar

Primeiro experimento:
Materiais:

- Caixa de sapato ( sem tampa)

- Copo de vidro

- Papel filme

- Papel Alumínio

Montando:

Coloque na caixa o papal alumínio, bote o copo com certa quantidade de agua dentro desta, e por fim forre-a tampando, com o papel filme.

O objeto do experimento é analisar a variação da temperatura e calcular o calor sensível; para calcula-lo voltaremos a colorimetria:

Q=m.c. ΔT
Q= quantidade de calor,
m=massa,
c= calor especifico da substancia ( utilizamos a agua seu calor especifico é 1cal/g°C),
ΔT=variação de temperatura.

Segundo experimento:

Dados do experimento da caixa:

T°= 30°C

T= 58°C

m= 100 ml= 100g

Tempo= 60min= 3600seg

ΔT= 58-30=22°C

Q=m.c. Δt

Q=100.1.22= 2200cal x 4,2J= 9240J

P=ΔE/ΔT= Q(J)/ ΔT(s)= 9240/3600=2,56W


Segundo experimento:

Materiais:

- Copo de vidro

- 2 lupas

Experimento:

Bote uma quantidade de agua em um copo, segure as lupas fazendo com que seu foco fique na água.

Dados do experimento da lupa:

T°= 29°C

T= 40°C

m= 100 ml= 100g

Tempo= 30min= 1800seg

ΔT= 40-29=11°C

Q=m.c. Δt

Q=100.1.11 = 1100cal x 4,2J= 4620J

P=ΔE/ΔT= Q(J)/ ΔT(s)= 4620/1800=2,56W

Por que óculos de sol não certificados são um perigo para a saúde dos olhos?

A utilização dos óculos de sol, além de motivos ligados à estética, tem a função de impedir a penetração desses raios através da "filtração" dos raios solares.

Entretanto, a utilização de um óculos de sol que as lentes não oferecem proteção adequada é considerado mais perigoso do que simplesmente não usá-los.

O olho humano possui mecanismos de defesa naturais que são inibidos pela escuridão proporcionada pelas lentes. A pupila, que automaticamente se fecharia diante da luminosidade, mantém-se dilatada quando se utiliza lentes escuras. A reação natural do ser humano de fechar os olhos é comprometida pela utilização dos óculos de sol. Portanto, se as lentes não protegem, os raios ultravioleta passam e afetam a retina mais severamente do que se não fosse usado nenhum tipo de lente.

Fontes: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/oculos2.asp


Ametropia

Ametropia ou erro refrativo da refração ocular causa a perda da nitidez da imagem na retina. Engloba a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo, entre outras. As ametropias são corrigidas com o uso deóculos, ou adaptação de lentes de contato, ou cirurgia refrativa. É importante ressaltar que dioptrias mínimas de ametropia nem sempre precisam de correção, dependendo de cada caso, da presença de sintomas e de doenças associadas. Por outro lado, considera-se emétrope a pessoa que não apresenta erros de refração consideráveis.

Hipermetropia, é o nome dado ao erro de focalização da imagem no olho, fazendo com que a imagem seja formada após a retina. Isso acontece principalmente porque o olho do hipermétrope é um pouco menor do que o normal. Outras causas incluem situações onde a córnea ou o cristalino apresentam alterações no seu formato que diminuem o seu poder refrativo, como a megalocórnea, onde a córnea é mais plana do que deveria ser.

Miopia é o distúrbio visual que acarreta uma focalização da imagem antes desta chegar à retina. Uma pessoa míope consegue ver objetos próximos com nitidez, mas os distantes são visualizados como se estivessem embaçados (desfocados).

O astigmatismo é uma deficiência visual, causada pelo formato irregular da córnea ou do cristalino formando uma imagem em vários focos que se encontram em eixosdiferentes. Uma córnea normal é redonda e lisa. Nos casos de astigmatismo, a curvatura da córnea é mais ovalada, como uma bola de futebol americano. Este desajuste faz com que a luz se refracte por vários pontos da retina em vez de se focar em apenas um. Para as pessoas que sofrem de astigmatismo, todos os objetos, próximos ou distantes, ficam distorcidos. As imagens ficam embaçadas porque alguns dos raios de luz são focalizados e outros não. A sensação é parecida com a distorção produzida por um pedaço de vidro ondulado.

Fontes:

Instrumentos ópticos

Os instrumentos ópticos são equipamentos construídos para auxiliar a visualização do que seria muito difícil ou impossível de enxergar sem eles. As peças fundamentais que compõem a maioria dos instrumentos ópticos são os espelhos e lentes.

LUPA
Para observar com mais detalhes pequenos objetos ou áreas de uma superfície, utilizamos a lupa. É um instrumento de ampliação composto de uma lente convergente que nos fornece uma imagem virtual, direita e maior que o objeto real. A lupa também é chamada de microscópio simples.

LUNETA ASTRONÔMICA


Utilizamos a luneta astronômica para observar os astros. A olho nu, obviamente não conseguimos vê-los em maiores detalhes porque desse modo o nosso ângulo visual é muito pequeno. E a função da luneta é justamente a de produzir um aumento visual na observação dos astros.

A luneta contém duas lentes convergentes: a objetiva, de grande distância focal, que proporciona uma imagem real e invertida do astro observado; e a ocular, que nos fornece uma imagem final virtual e invertida do objeto.

Definimos o aumento visual obtido com a luneta pela relação entre a distância focal da objetiva e a distância focal da ocular.

CÂMERA FOTOGRÁFICA


A câmara fotográfica é constituída por uma lente convergente que deve projetar, de um objeto real, uma imagem real exatamente sobre o filme.

Como os objetos fotografados estão normalmente a uma distância bem maior do que a distância focal da objetiva da câmara, a imagem se forma, praticamente, no plano focal imagem da lente. Quando a imagem se forma antes ou depois do filme, obtém-se uma foto sem nitidez (fora de foco). O ajuste do foco é feito com o deslocamento da posição da lente.

Fontes:

Questões da UEFS sobre óptica

(UEFS) Uma bandeira do Brasil é colocada em um ambiente completamente escuro e iluminada com luz monocromática verde. Nessa situação, ela será vista, por uma pessoa de visão normal, nas cores:

a)verde, preta e branca

b)verde, amarela e branca

c)verde e amarela

d)verde e preta

e)verde e branca

(UEFS) Uma lâmina de faces paralelas, construída de forma que uma das suas faces é espalhada internamente, está imersa no ar. Um raio luminoso, propagando-se no ar, incide, com ângulo i, na face não espelhada e é refratado. Em seguida, o raio é refletido na face espelhada e volta ao ar, depois de ser novamente refratado. O ângulo de refração, no retorno de raio luminoso da lâmina para o ar, é igual a:

a) i/2

b) i

c) 3i/2

d) 2i

e) 5i/2

Resposta: B.

O ângulo de incidência (i) é igual ao ângulo de refração (r')

(UEFS) Um motorista olha para o seu retrovisor e vê a imagem de seu rosto, como sendo direita e cinco vezes menor. Estando o motorista a 60,0cm do retrovisor, é correto afirmar que o tipo de espelho e o módulo do raio de curvatura desse espelho são, respectivamente:

a) plano e 10,0cm

b) côncavo e 10,0cm

c) convexo e 25,0cm

d) côncavo e 20,0cm

e) convexo e 30,0cm

Resposta: i/o = -p'/p

i.p = -p'.o

o/5.60 = -p'.o

12.o = -p'.o

-p' = 12.o/o

-p' = 12.(-1)

p' = -12


1/f = 1/p + 1/p'

1/f = 1/60 + 1/-12

1/f = 1 - 5/60

1/f = -4/60

-4f = 60

f = 60/-4

f = - 15

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Descarte de Pilhas

Descarte

Já sabemos como as pilhas funcionam, mas como elas deixam de funcionar? Isso ocorre quando as quantidades dos materiais que reagem, não são suficientes para que essa reação continue acontecendo. Portanto, mesmo sem funcionar uma pilha ainda contem muitos materiais.
Uma dúvida bastante comum é o que fazer com as pilhas quando elas “acabam”, jogar no lixo comum? Levar a algum posto de recolhimento?
Em algumas pilhas pode-se encontrar o aviso de que podem ser descartadas em lixo comum, o que não está errado, desde que o aterro sanitário de destino esteja dentro das normas estabelecidas pela legislação para essa finalidade. Mas, e o que restou na pilha? Será que não poderia ser reaproveitado ao invés de esperarmos a sua decomposição? A resposta é sim e já existem empresas que fazem a recuperação desses materiais possibilitando sua reutilização.
Para que se faça o reaproveitamento é necessário que levemos pilhas e baterias velhas a lojas de produtos eletrônicos, fabricantes ou qualquer lugar perto de nossa casa onde se faz o recolhimento. O site que segue tem alguns postos de recolhimento espalhados pelo país.

Riscos do descarte inadequado

Uma boa alternativa são as pilhas/baterias recarregáveis, pois além significar uma economia para o usuário, representa uma diminuem na produção de resíduos, que se acaso cair em rios, córrego, entre outros mananciais; podem causar desequilíbrio ambiental naquela área.
Se essa água for usada para irrigação ou consumo direto pode provocar problemas à saúde. Por exemplo, o cádmio (Cd) pode provocar disfunções renais e osteoporose. O mercúrio (Hg) causa diversos transtornos, desde vômitos, diarréia, irritação nos olhos, a problemas neurológicos e prejudicar o desenvolvimento do feto em caso de gravidez. Assim como o mercúrio o chumbo (Pb) também causa problemas neurológicos. Sabendo disso cabe a nós decidirmos se contribuímos e incentivamos fazendo o re-uso, e a reciclagem ou a permanente exploração de recursos naturais, estes são finitos.

Fontes:

Http://www.mma.gov.br/port/sqa/prorisc/pilhasba/coletas/baterias/corpo.html

Http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=residuos/index.php3&conteudo=./residuos/pilhas.html