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Nesse blog, você encontrará tudo ou quase tudo sobre Fisica.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011



A praticidade, que prefiro chamar de comodidade leva, às vezes, às criações tecnológicas que resultam cada vez mais no aparecimento de novos tipos de descartáveis.
Lembram-se dos cascos de vidro de refrigerantes que carregávamos para nos abastecer? Não fazem dez anos que foram abolidos de vez, cedendo lugar aos recipientes descartáveis de PET. O próprio vidro, quem diria, passou a aparecer nas embalagens de cerveja como descartável, talvez para competir.
Basicamente, existem duas grandes classes de descartáveis; a primeira que são aqueles produtos que se usam e que se jogam fora de imediato ou em curto prazo (caso das pilhas, por exemplo); a outra classe se constitui daqueles produtos que se usam por um tempo maior e se jogam fora, como exemplo, as lâmpadas, preparadas para durar pouco.
De qualquer forma, os descartáveis fazem um grande mal à Natureza porque, em geral, não se degradam e ainda ocupam lugar nos aterros sanitários, diminuindo as suas vidas e exigindo a busca de outros sítios para novos aterros.
Alguns autores citam a teoria dos 3 R’s quando tratam do assunto resíduo. Vamos, resumidamente, conhecer de que se trata.

O primeiro R significa Reduzir a geração de resíduos.

O segundo R significa Reutilizar o resíduo.

O terceiro R significa Reciclar o resíduo.

A Natureza agradeceria aos homens, se a ordem de prioridade fosse a citada acima, começando com Reduzir.
Falemos do primeiro R (reduzir) que é a forma mais interessante para a preservação ambiental ou a preservação dos recursos naturais. No nosso dia-a-dia significa, a grosso modo, “não deixar nada no prato que comemos”, ou preparar uma refeição no exato limite das nossas necessidades e ainda aproveitando as cascas.
Se transportarmos esse raciocínio para uma produção industrial, a coisa começa a pegar, visto que a tecnologia da produção passa a ficar um tanto mais complexa. Todavia, há exemplos já postos em prática, como exemplo, a recirculação total das águas de um processo industrial, que reduz o consumo de água.
Falemos do segundo R, que significa reutilizar. Tal forma de tratar os resíduos demanda de muito poder de imaginação, de pouca tecnologia ou de mudança da forma de destinação do resíduo, como exemplo, neste caso, a volta ao uso dos cascos retornáveis. E, no caso da mudança de forma de uso, a reutilização para outra finalidade do resíduo, que pode ser uma embalagem, como exemplo, aquela do filme fotográfico, que poderá servir para guardar comprimidos a granel ou pequenas amostras, ao invés de se jogá-la fora.
Finalmente, o terceiro R que significa reciclar, ou seja, aproveitar a matéria prima embutida no resíduo para fabricar o mesmo ou outro tipo de produto, como exemplos, os pneus, para produzir tapetes de borracha, a matéria orgânica derivada de restos de alimentos, para produzir fertilizantes ou as latinhas de alumínio, para fabricar outras latinhas.
Cabe comentar, no terceiro R, que o esforço da reciclagem exige sempre um consumo extra de energia e o fato de que, pelo material ser reciclável, haver uma indução cada vez mais crescente de incentivar mais e mais sua produção, na certeza falsa de que se está protegendo a natureza, exatamente com a desculpa da reciclabilidade.
A rigor, todo passo que se pretenda dar e que envolva resíduos, principalmente na introdução em nossas vidas de novos descartáveis, deve ser precedido de muita discussão, visto que as conseqüências poderão ser difíceis de controlar.

Fonte: http://www.gpca.com.br/gil/art114.htm

tentei resumir, mas não conseguir, tudo ai é importante profº ;D

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O Sol


O Sol é a característica mais proeminente no nosso sistema solar. É o maior objecto e contém aproximadamente 98% da massa total do sistema solar. Seria necessárias cento e nove Terras para preencher o disco solar, e no seu interior poderiam caber para cima de 1.3 milhões de Terras. A camada exterior visível do Sol é chamada fotosfera e tem uma temperatura de 6,000°C (11,000°F). Esta camada tem um aspecto manchado devido às erupções turbulentas de energia à superfície.

A energia solar é criada na zona profunda do núcleo. É aqui que a temperatura (15,000,000° C; 27,000,000° F) e pressão (340 biliões de vezes a do ar na Terra ao nível do mar) é tão intensa que ocorrem as reacções nucleares. Esta reacção causa a fusão de quatro protões ou núcleos de hidrogénio para formar uma partícula alfa ou núcleo de hélio. A partícula alfa é 0.7 por cento menos massiva que os quatro protões. A diferença em massa é expelida como energia e transportada para a superfície do Sol, por um processo conhecido por convecção, onde é libertada em forma de luz e calor. A energia gerada no núcleo do Sol leva um milhão de anos a atingir a superfície. Em cada segundo 700 milhões de toneladas de hidrogénio são convertidas em cinzas de hélio. No processo, são libertadas 5 milhões de toneladas de energia pura; assim, ao longo do tempo o Sol está a ficar cada vez mais leve.

Composição do sol

Hidrogênio 73,46 %
Hélio 24,85 %
Oxigênio 0,77 %
Carbono 0,29 %
Ferro 0,16 %
Néon 0,12 %
Nitrogênio 0,09 %
Silício 0,07 %
Magnésio 0,05 %
Enxofre 0,04 %



Fontes: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080413192343AA0TUge

http://www.solarviews.com/portug/sun.htm

Cosmologia

Figure 1: Foto do Telescópio Espacial Hubble, lançado no espaço em abril de 1990 pelo ônibus espacial Discovery.


Cosmologia é a ciência que estuda a estrutura e evolução do Universo.

Por ciência eu quero dizer o uso do método científico, baseado em um conjunto de observações que resultam em um modelo capaz de fazer previsões que podem ser testadas experimentalmente. Um dos muitos exemplos do método científico é a teoria da gravitação universal desenvolvida por Isaac Newton, que usou as observações de Tycho Brahe e Joahnnes Kepler para elaborar um modelo cujas previsões foram verificadas inúmeras vezes, como por exemplo na descoberta dos planetas Urano e Plutão . Assim funciona a ciência.
Quase todas as culturas possuem um mito da criação , ou seja, uma metáfora sobre a a origem de tudo, aquela questão fundamental pela qual nossa curiosidade anseia por uma resposta. Por exemplo, no hinduísmo o Universo apareceu de um ovo que se chocou depois de um ano, gerando a Terra e o Firmamento. Outro exemplo de mito da criação mais familiar é o da cultura judaico-cristã: ``No princípio Deus criou o céu e a terra ..."

A diferença fundamental entre mitologia e ciência é que a mitologia é basicamente um ato de fé, uma crença, enquanto a ciência têm como objetivo desenvolver um modelo baseado em observações que descreva da melhor maneira possível a natureza. Caso apareça um fenômeno (que possa ser reproduzido de maneira controlada) que não possa ser explicado pelo modelo vigente, então este modelo deve ser abandonado ou reformulado. Por exemplo, a teoria da gravitação universal de Newton não foi capaz de explicar pequenos desvios na órbita do planeta Mercúrio e de fato foi substituída nos anos de 1920 pela teoria de gravitação desenvolvida por Albert Einstein. Sabemos hoje que a teoria de Einstein também não é completa por não incorporar a mecânica quântica e os físicos teóricos estão bastante ocupados buscando uma nova teoria que o faça.
Eu não tenho nenhum problema em respeitar todas as crenças em diferentes mitos de criação , mas o propósito do meu Colóquio é levar a vocês o que conhecemos cientificamente sobre o nosso Universo.

A estrutura do Universo se refere ao problema da forma e organização da matéria no Universo.

A evolução do Universo é a sua história, ou seja, as diferentes fases pelas quais o Universo passou.

Devemos nos considerar muito previlegiados, pois somos a primeira geração a ter capacidade tecnológica para estudar cientificamente o Universo, graças ao desenvolvimento de instrumentos como os grandes telescópios do Monte Wilson e do Palomar, o telescópio espacial Hubble, o satélite COBE e muitos outros. Sem o avanço tecnológico dos últimos 50 anos seria impossível formular e testar teorias sobre o Universo.


Fonte: http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/enfpc/xx/procs/res297/node2.html


Planetas descobertos

O telescópio Kepler, da Nasa, detectou pela primeira vez desde que entrou em operação cinco planetas fora do nosso Sistema Solar. O tamanho dos planetas varia de um raio quatro vezes maior do que o da Terra até planetas muito maiores do que Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar.
O telescópio, que foi lançado no ano passado para procurar planetas com características semelhantes às da Terra, fez as descobertas poucas semanas depois de entrar em funcionamento.
A agência espacial americana afirma que as des
cobertas mostram que o telescópio está funcionando bem e tem alta sensibilidade.
Os novos planetas receberam os nomes Kepler 4b, 5b, 6b, 7b e 8b e foram anunciados em um encontro da Sociedade Astronômica Americana (AAS, na sigla em inglês), em Washington, a capital dos Estados Unidos.
Todos os planetas circulam muito proximamente às suas estrelas principais - seu sol - seguindo órbitas que variam ente 3.2 até 4.9 dias.
Esta proximidade eo fato de suas estrelas principais serem muito mais quentes do que o nosso sol significa que os novos planetas tem temperatura
s extremamente elevadas, estimadas entre 1.200ºC e 1.650º C.










Curiosidades

Os detectores do Kepler têm sensibilidade extraordinária - segundo a Nasa, se o telescópio fosse voltado para uma pequena cidade na Terra, à noite, seria capaz de detectar a luz automática na entrada de uma casa quando alguém passa por ela.
A Nasa espera que tamanha sensibilidade leve à descoberta de planetas não apenas de tamanho semelhante ao da Terra, mas que orbitem em torno de seus sóis a uma distância mais favorável à existência de vida, onde haja também potencial existência de água em sua superfície.
Os cientistas da missão disseram no encontro da AAS que o Kepler mediu a existência de centenas de possíveis planetas, mas são necessárias mais investigações para estabelecer sua real natureza.
Os cientistas advertiram ainda que podem se passar anos até que seja confirmada a existência de planetas semelhantes à Terra, mas enquanto isso, as descobertas do Kepler vão ajudá-los a melhorar suas estatísticas sobre as distribuições dos tamanhos dos planetas e períodos de órbita.

"Os planetas encontrados são todos mais quentes do que lava derretida; eles simplesmente brilham de tão quentes", disse Bill Borucki, o cientista da Nasa que lidera a missão do Kepler no centro de pesquisas Ames, em Moffett Field, Califórnia."De fato, os dois maiores são mais quentes do que ferro fundido e olhar para eles é como olhar para uma fornalha. Eles são muito brilhantes por si só e, certamente, não são lugares para procurarmos vida."
O Kepler 7b vai intrigar muitos cientistas. Este é um dos planetas de mais baixa densidade já encontrado fora do sistema solar (cerca de 0,17 gramas por centímetro cúbico) já descoberto.
Segundo Borucki, a densidade média deste planeta é equivalente a do isopor, e os cientistas devem se deliciar em estudá-la para tentar entender sua estrutura.


vamos ainda botar a fonte, não se preocupe ;D